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Disjuntores: o que são, qual a importância e quais os tipos?

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Os disjuntores são equipamentos essenciais para proteger todas as instalações elétricas, evitando que haja sobrecarga e curto-circuitos, que podem provocar uma série de acidentes.

Em outras palavras, a importância dos disjuntores se dá pela garantia da segurança nas obras e residências.

Para escolher os melhores disjuntores para a sua obra ou residência é preciso conhecer um pouco mais sobre a sua funcionalidade, aplicações e variedades.

Por isso, preparamos este conteúdo completo para você aprender tudo sobre o assunto. Vamos lá? Boa leitura!

Entenda qual é a importância dos disjuntores

Os disjuntores ajudam a proteger e controlar manualmente as instalações. Dessa forma, quando for necessário realizar alguma manutenção na parte elétrica (como limpar as tomadas, trocar uma lâmpada, torneira ou resistência), basta desligá-los para garantir a segurança da operação.

Os disjuntores ajudam a evitar os curto-circuitos — que acontecem quando os fios energizados com cargas elétricas opostas se encostam, resultando em um aumento de temperatura que pode, inclusive, causar um incêndio.

Eles, ainda, contribuem para evitar a sobrecarga dos equipamentos, evitando que todos queimem de uma única vez.

Por exemplo: sabe quando você liga diversos aparelhos na mesma tomada? Se houver um aquecimento excessivo, isso também poderá causar incêndio. Por isso, os disjuntores são essenciais.

>> Você também pode gostar de ler: 12 dicas para ter sucesso em instalações elétricas.

Conheça quais são os tipos de disjuntores

Para entender um pouco mais sobre os tipos de disjuntores, vamos apresentar alguns conceitos importantes.

Número de polos

Os disjuntores podem ser escolhidos de acordo com o número de condutores a serem protegidos. Eles podem ser:

  • monopolares, unipolares ou monofásicos: são utilizados em situações em que o circuito é alimentado com fase e neutro, na qual, liga-se e desliga-se apenas a fase, visto que o neutro não representa perigo. Exemplo: tomadas em sistema monofásico;
  • bipolares, duplos ou bifásicos: são utilizados onde os circuitos são energizados com duas fases, onde precisam ser interrompidas de forma simultânea. Exemplo: chuveiro elétrico;
  • tripolares ou trifásicos: são utilizados nos circuitos que precisam ser alimentados com três fases, onde você consegue ligar e desligar todas elas por meio de uma só alavanca. Exemplo: motores elétricos.

Curva de atuação

Os disjuntores também podem ser classificados conforme a sua categoria:

  • curva B: são utilizados em chuveiros, fornos, torneiras, aquecedores, dentre outros;
  • curva C: são utilizados em motores, cargas indutivas, ar-condicionados, microondas, máquina de lavar roupa etc;
  • curva D: utilizados em máquinas de solda, compressor, motor de grande porte, bomba hidráulica, dentre outros.

Mecanismos de atuação

  • disjuntor térmico: interrompe a corrente elétrica por meio de uma lâmina que aquece e começa a se deformar; como isso acontece de forma lenta, ele é pouco utilizado nas residências e prédios comerciais; além disso, ele não age contra curto-circuitos;
  • disjuntor magnético: age contra curto-circuito, interrompendo-o imediatamente. Assim, quando a corrente ultrapassa o limite, o disjuntor se desarma, promovendo uma interrupção instantânea;
  • disjuntor termomagnético: é a combinação do térmico com o magnético, oferecendo uma proteção completa contra sobrecargas de energia e curto-circuitos, garantindo a máxima segurança.

Gostou de aprender mais sobre os disjuntores? Se sim, aproveite e acompanhe o nosso trabalho nas redes sociais.


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